A Idade Média se inicia com a queda do Império Romano, no ano de 476.
O cristianismo se propagou rapidamente e isso exigiu um maior rigor do Vaticano, que unificou a prática litúrgica romana no século VI. O canto gregoriano foi institucionalizado pelo papa Gregório I e se tornou modelo para a Europa católica. Os neumas foram substituídos pelo sistema de notação com linhas, Guido D’Arezzo (992-1050) foi o responsável por esse tipo de notação musical que mais tarde deu origem a atual pauta musical e também designou o nome das notas musicais como as conhecemos hoje, através de um hino a São João Batista:
“Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum Sancte Ioannes”
“Para que os servos possam, com suas vozes soltas, ressoar as maravilhas de vossos atos, limpa a culpa do lábio manchado, ó São João!”
Posteriormente, o nome DO substitui o UT e as sete notas musicais ficaram assim: DO, RE, MI, FA, SOL, LA e SI.
A liturgia e a festividade ligam a música a ritos religiosos (a exemplo do cantochão e do calendário gregoriano), ou àqueles de reminiscência pagã (como as festas da chegada da Primavera). Também nessa época o amor profano se expressa em todo seu refinamento pela arte dos trovadores.
O período da música medieval é marcado pela estrutura modal praticada nas himnodias e salmodias, no canto gregoriano, nos organuns polifônicos, nas composições polifônicas da Escola de Notre-Dame, na Ars Antiqua e Ars Nova e ainda na música dos trovadores e troveiros.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_medieval
http://www.spectrumgothic.com.br/musica/medieval.htm
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